quarta-feira, 19 de setembro de 2012

RPB dissemina a cultura do diálogo para resolução de conflitos

 
Desde 2005, Escola prioriza uma possibilidade diferente de solucionar problemas

Nesta quinta-feira (13), as professoras Clemi Guindani Gonçalves, Dayse Laitano, Ivelise Shultz e Lucia Oliveira participaram de Seminário da Justiça Restaurativa, projeto o qual a Escola Estadual de Ensino Fundamental Rafael Pinto Bandeira está inserido. O evento que teve como tema “A comunicação não violenta naspráticas clínicas”, que contou com palestras e oficinas, foi conduzido pelas representantes do Instituto Interdisciplinar Cultivando Relações, Débora Vieira dos Santos e Graziela Laís Tonet.

As especialistas abordaram sobre paradigmas como: punição versus responsabilização, comunicação não violenta e retribuição versus restauração. Na parte da tarde, foi oferecida a oficina Práticas restaurativas, com as mesmas convidadas.

Escola é referência no Estado:

Sempre que os ânimos se exaltam na Escola Rafael Pinto Bandeira, uma possibilidade de diálogo é oferecida aos envolvidos antes que a violência exploda. Se aceitarem, os personagens que caminhavam para o conflito vão para o Cantinho do Bem Querer, uma sala destinada ao diálogo, para discutir suas diferenças, falar sobre seus sentimentos e necessidades e, sempre que possível, chegar a um acordo.

– As agressões físicas diminuíram sensivelmente. Os alunos entenderam que existe uma possibilidade diferente de resolver conflitos – diz Clemi Guindani Gonçalves, Assistente Financeira da Escola Rafael Pinto Bandeira e uma das responsáveis pelo projeto Justiça Restaurativa na escola.

Desde 2005, a Rafael Pinto Bandeira dissemina a cultura do diálogo para resolução de conflitos. Constituído em formato de círculos restaurativos, que oferecem aos envolvidos, em situações de violência física ou verbal, a possibilidade de entendimento através da conversa, a iniciativa vai, aos poucos, arrefecendo ânimos e oportunizando responsabilização.

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