quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Todos contra o Bullying



Toca o despertador. O estudante olha para o relógio e pensa em qual desculpa poderá dar para não precisar ir à escola. Esta é a situação que milhões de estudantes do mundo passam diariamente. Tudo isto pelo fato de sofrerem algum tipo de tortura por outros alunos, isto compreende como bullying.

Todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas que ocorrem sem motivação evidente por um ou mais estudantes contra outros. Logo, a Escola Rafael Pinto Bandeira e sua equipe estão atentas para evitar que qualquer tipo de bullying exista na Instituição de Ensino. Tendo em vista que é muito importante que funcionários e educadores da Escola, desde a diretora até a pessoa que cuida dos serviços gerais participem desta metodologia para evitar estes tipos de situações.

Entre as atividades mais comuns do bullying estão: colocar apelidos, ofender, humilhar, discriminar, ignorar, perseguir, aterrorizar, agredir, bater, chutar, empurrar, ferir, roubar, entre outros.

Os autores dessa violência são, comumente, indivíduos que têm pouca empatia. Frequentemente, pertencem a famílias desestruturadas, nas quais há pouco relacionamento afetivo entre seus membros. Seus pais exercem uma supervisão pobre sobre eles, toleram e oferecem como modelo para solucionar conflitos o comportamento agressivo ou explosivo. Tais situações devem ser controladas desde a infância. Para não termos um dia um exemplo como no Rio de Janeiro que um ex-aluno entrou na escola e atirou em vários alunos.

Neste contexto, alguns alunos do Programa Mais Educação da Escola Rafael Pinto Bandeira foram orientados a escrever, na Oficina de Rádio Escolar, sobre essa chaga que assola o mundo inteiro, independente de classe social, cor, raça ou religião. Vamos conferir o que as nossas crianças pensam a respeito do tema:

Paulo Ricardo Melim, turma 62

É exercido por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa. O bullying é um problema mundial, podendo ocorrer em praticamente qualquer lugar: na escola, em casa, na rua. Por sua vez, as crianças ou adolescentes que sofrem bullying podem se tornar adultos com sentimentos negativos e baixa autoestima.

O bullying pode ocorrer de variadas formas seja verbalmente ou por agressão física. Geralmente, quem pratica o bullying é quem sofre agressão em casa ou na rua, que enfurecidos ou irritados chegam ao colégio e acabam por descontar em outras pessoas que não tem nada a ver com isso.

Rafaela Fanti, turma 53

É uma coisa muito chata que acontece com algumas pessoas. Quem pratica bullying são aquelas pessoas que não tem nada de bom para fazer e pensam que praticando esse ato, estão sendo populares e estão agradando alguém. Nem os animais gostam de ver pessoas sendo humilhadas por outras. Conheço algumas pessoas que gostam de ver outras, que não fazem nada de mal para ninguém, apanhar desses “valentões”. Esses garotos e garotas deveriam se envergonhar por tais atitudes!

Luiza da Silveira Rosa, turma 6B

Trata-se de uma prática que casualmente você vê nas escolas ou nas ruas e é muito cruel. Ninguém gosta de sofrer dessa prática horrível, visto que quem é violentado nunca mais esquece. Bullying deveria ser crime independente da idade do autor! Quem sofre bullying deve falar com os seus professores que eles irão lhe ajudar.

Barbara Leticia Selbach Barreto, turma 5B

Bullying é um ato de violência praticado em crianças ou adolescentes mais frágeis. Esse tipo de atitude é propício em alunos que sofrem de carência por parte dos pais e familiares e que se mostram muito violentos na escola. Esse comportamento também pode refletir que os agressores sofrem de algum tipo de violência seja verbal ou física por parte de parentes e amigos (ex.: mães e pais viciados ou bêbados) que acabam por se revoltar contra tudo e todos que estão em sua volta.

Gustavo, turma 71

Bullying é uma forma de agredir o indivíduo podendo ser determinado de variadas formas, como física, psicológica e verbalmente. Bullying vem do termo em inglês (Bully-Valentão). O bullying pode ser dividido em dois tipos: o bullying direto mais comum entre os meninos; e o bullying indireto que é mais comum entre meninas e crianças, sendo sua característica o isolamento social da vítima obtido por espalhar comentários, recusa em se socializar com a vítima, criticar o modo de vestir e outros aspectos socialmente significativos como etnia e religião. Além desses meios utilizados pelo agressor, outros são considerados como agressões como insultar a vítima, ataques físicos, danificar pertences e expressões ameaçadoras.


A Educação contra o Bullying

Giovanna de Freitas, 5B

Ser educado é não praticar bullying com os colegas, o que não se deve fazer: bater, chutar, arranhar, socar, dar ponta pé. Quem pratica a violência passa a ser um delinquente e não uma pessoa educada.

A pedagogia é a teoria crítica da educação, isto é, da ação do homem quando transmite ou modifica a herança cultural. A educação não é um fenômeno neutro, mas sofre os efeitos da ideologia, por estar de fato envolvida na política.

Nas comunidades tribais as crianças aprendem imitando os gestos dos adultos nas atividades diárias e nas cerimônias dos rituais. As crianças aprendem "para a vida e por meio da vida", sem que alguém esteja especialmente destinado a tarefa de ensinar. A educação deve existir em todos os lugares, até no bolso. Por isso não seja um delinquente.

Jenifer Camargo Fonseca, turma 53

Devemos respeitar todo mundo, sendo a educação muito importante para todos nós. Por isso vamos nos respeitar e não violentar mais ninguém ou arrumar brigas. Se não nos respeitarmos, sempre haverá briga! Vamos ser felizes sem o bullying. Sem o bullying tudo vai ser bem melhor para todos nós, vamos ser amigos de todo mundo! Bullying nunca mais!

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